Sabe aquele dia que os escravos decidem se libertar e sair daquele c*? Não sei se vocês me entendem, quando falei "sair daquele c*" a coisa era literal.
Outro dia , viajando, numa parada do ônibus bateu aquela vontade de ir ao banheiro, e não era o número 1. Odeio fazer esse tipo de coisa nesses banheiros, mas não teve jeito, era mais forte que eu. Foi apertando, os escravos estavam na porta, prestes a se libertar...
Eu teria me arrependido de ir lá (sujo, chão mijado, etc), se não fosse pelo que encontrei lá. Sentei,
coloquei os meninos pra nadar, e na minha frente, escrito de forma grande e centralizada e estava lá:
"Não cague cantando, pois a bosta não sairá dançando!"Eu ri, e comecei a procurar as outras por perto....
"Lá fora você é valente, aqui não passa de um cagão!""Olha só a cagada que você está fazendo..."De vez enquando aparecia umas poéticas....
"Aqui termina a obra de um grande cozinheiro." (cUzinheiro?)"A verdadeira felicidade consiste em chegar a tempo neste local."Em outras até com rima...
"A bosta é uma arte profunda, a bosta bate na água e a água bate na bunda.""A diarréia falou pro peido, vai buzinando aí que to sem freio."Algumas em tom de cantada...
"Não adianta piscar pra mim, pois eu não volto mais!"
Mas teve uma no cantinho da porta, com letras miudiiiinhas. Tive que conferir. Com as calças beirando os pés, naquele equilíbrio, agachadinho, apontando pra lua, fui chegando perto, chegando perto, atéé finalmente conseguir ler...
"Senta que você está cagando fora do vaso."Esses escritores de banheiro eu garanto:
É gente que pensa! Meio errado... mas pensa!